Corda de 7 nós e a borda dentada - Oficina REAA

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CORDA DE 7 NÓS E A BORDA DENTADA

              A pesquisa cuidadosa do emprego das cordas com nós pela maçonaria revela que a confusão de diversos autores é enorme sobre origem e interpretação de cada uma delas, gerando desinformação nos maçons.


Em “A Simbólica Maçônica” de Jules Boucher, está escrito: “Dá-se o nome de borda dentada à corda de nós que rodeia o quadro do Aprendiz e o quadro do Companheiro. Essa expressão parece imprópria e, no entanto, é consagrada pelo uso. Trata-se de uma corda formando nós chamados laços de amor e terminada por uma borla em cada extremidade.”


              Boucher afirma que “essa expressão parece imprópria”, mas não explica o porquê. Na mesma obra reproduz artigo do livro “Le Symbolisme” de W. Nagrodski, intitulado “o Instrumento Desconhecido”: Os instrumentos usados pelo maçom simbólico correspondem exatamente ao equipamento normal de um companheiro maçom operativo. Eles usam os mesmos nomes e um operário qualquer reconhecê-los-ia facilmente nos “tapetes” dos graus do Aprendiz e do Companheiro... Ele ficaria espantado só quando constatasse que o cordel, instrumento absolutamente indispensável na profissão, recebeu na maçonaria simbólica o nome de borda dentada com laços de amor que une todos os maçons. Esse simbolismo muito tocante do cordel do maçom é forçado em razão do diletantismo sentimental dos maçons aceitos.”
“Eles não sabiam que toda a construção deve ser “marcada” no terreno antes de ser começada e que o cordel representa um grande papel nesta operação que, em si, contém um simbolismo muito mais profundo que esse dos “laços do amor” que não rimam tecnicamente com nada. A importância da marcação de um edifício torna-se particularmente grande quando se trata de um templo e, já no Egito antigo, essa operação era executada pelos “esticadores de cordel”, profissionais acompanhados de ritos semelhantes ao lançamento de nossas pedras fundamentais.”


              Nagrodski é uma raridade entre os autores maçônicos que percebeu a confusão entre a corda com nós usada pelos antigos construtores e a corda usada na maçonaria representando a cadeia de união, idealizada pelos hindus para simbolizar uma escola esotérica.

              J. Boucher prossegue em “A Simbólica Maçônica: A opinião de Nagrodski deve ser anotada. Parece quase certo que os maçons especulativos, ao transpor um símbolo operativo, falsearam o seu sentido original. Observamos acima que os agrimensores egípcios serviam-se de uma corda com nós para traçar ângulos retos; da mesma forma, os nós do cordel constituíam pontos de referência.”

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